terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tudo isso não tem valor, sem ter VOCÊ!

"Nem o sol, nem o mar, nem o brilho das estrelas,
Tudo isso não tem valor sem ter você.
Sem você, nem o som da mais linda melodia,
nem os versos dessa canção irão valer.
Nem o perfume de todas as rosas é igual,
a doce presença do Seu amor.
O amor estava aqui,
mas eu nunca saberia
que um dia se revelou quando te vi..."

(Quando te vi - Till there was you
Lennon/ McCartney - Versão: Beto guedes)


Quem dera que todos nós pudéssemos cantar essa canção para Deus, seria tão bom que todos nós, EM TODOS OS MOMENTOS, pudéssemos exaltá-Lo e colocá-Lo em primeiro lugar e dedicar-Lhe toda nossa vida. Certamente, Deus canta essa canção para nós, para Ele somos únicos e especiais, somos uma obra maravilhosa que Ele se dedicou com todo Seu Amor!

Conhecer a Deus profundamente é poder cantar também essa música para Ele! Quem já provou, bem o sabe. Ter uma verdadeira experiência com Deus, com Jesus, com o Espírito Santo é nunca mais ser o mesmo, é acordar todo dia com o coração ALEGRE, mesmo nos dias tristes; é ter uma ESPERANÇA que não se explica, mesmo quando tudo parece desmoronar; é ter uma PAZ inabalável, que nenhuma guerra é capaz de comprometer!

Viver uma vida em Cristo é ter a plena certeza que o mundo inteiro é um reflexo da beleza de Deus, que tudo foi criado por Ele e nos foi entregue como prova de Amor! Obviamente, se tudo vem d'Ele, olhar o mundo sem essa consciência torna tudo vazio, sem lógica, sem razão, tudo isso torna-se sem valor.

E está tão pertinho de nós! Aliás, já nasceu em nós, somos frutos do Amor e da Misericórdia Infinita. Demoramos muito para perceber, procuramos em tantas outras coisas, emoções, pessoas, mas basta um único OLHAR para tudo perder o sentido e finalmente, encontrarmos O sentido na e da vida.


Fiquem com Deus!

Até a próxima =D


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ser aquilo que Deus quer fazer de mim!

Olá, meus queridooos! Saudades de escrever aqui! Hoje, mais uma vez não farei referência a livros, músicas, filmes etc. Vou fazer uma reflexão sobre um fato que me aconteceu dia desses.

Estava eu, conversando com uma amiga de minha mãe e estávamos falando sobre futuro profissional e então comentei que não tinha interesse em concurso público. Primeira reação negativa. Infelizmente, hoje com o crescimento dos concursos públicos muitas pessoas esqueceram seus reais objetivos. Em busca de uma segurança financeira e profissional, abandonaram seus sonhos mais íntimos, deixaram de lado sua vocação. Eu não quero isso pra mim! Eu quero poder fazer aquilo que eu goste, mesmo que eu não ganhe muito financeiramente, mas que eu seja feliz; pode parecer utopia, que seja, eu prefiro ser feliz!

Continuando a conversa, falei que tinha interesse em lecionar. Ela então falou de um de seus filhos que ensinava numa faculdade em algum estado do nordeste que agora não recordo qual era, ela falou de todos os itens de seu curriculum, mestrado, especialização, doutorado e agora encaminhando um projeto para ser livre-docente, ufa! Fiquei até impressionada e motivada também, afinal, meu objetivo é fazer o máximo de especialização possível e ser o mais capacitada naquilo que eu estou empenhada em realizar. Entretanto, ela começou a falar de tudo que ele tinha aberto mão em nome destes títulos e então pensei se realmente valia a pena.

Dentre algumas coisas que ela citou, o fato de que num dia de NATAL ele resolveu ir no laboratório da faculdade, pois estava vazio. Como assim?? No dia de Natal? Ele deixou sua família, mulher e filhos, em casa para estudar? Será que um título paga? Sinceramente? Eu não acredito nisso! Eu entendo que por um sonho abrimos mão de muitas coisas, lazer, descanso, convivência familiar e dos amigos; em alguns momentos até acredito que vale a pena, mas até onde vai? No dia de Natal, que mesmo que você não seja cristão, tem uma simbologia enorme, que significa estar em família, em casa, com os seus?

E fiquei imaginando o que eu estava disposta a abrir mão por causa de um "futuro". Tantas coisas hoje em minha vida que são importantes, minha família, meus amigos, meu SERVIÇO na Igreja e não consigo imaginar minha vida sem estas "coisas" e não sei se seria realmente feliz sem elas. E minha vocação? Como posso abrir mão de minha verdadeira vocação em busca de uma realização profissional, se a verdadeira realização de uma vida está em viver sua real vocação? NÃO! Não quero me unir a tantos que têm uma vida cinza e desengraçada, mas quero me unir a Deus em seus desejos mais profundos para minha vida e ser aquilo que Ele quer pra mim.

E você? A quem ou ao quê, quer se unir? Quais seus sonhos? Quem são as pessoas que fazem parte de sua vida? O que você está disposto a perder para ganhar? Perder sua vida e ganhar a vida eterna ou perder a vida eterna por uma ilusão de uma vida que sem Deus é NADA?


"Minha vida não é minha.
Não sou eu quem vivo em mim.
Vivo a vida no presente pela fé no meu Senhor.
Sei que nada sou sozinho e na vida quero ser
Ser aquilo que Deus quer fazer de mim."

(Ser aquilo que Deus quer - Padre Fábio de Melo)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Por Nárnia e por Aslam!

Oi, gente! Como estão? Bem, faz uns dias que não escrevo por aqui, né? Mas, estou aqui para mais uma atualização e já com outras em mente, que ficam para cenas do próximo capítulo! =)
Hoje não vou falar de música, vou falar de livro/filme. AS CRÔNICAS DE NÁRNIA. Como todos nós sabemos, o filme produzido pela Disney é uma adaptação dos livros de C.S. Lewis, por isso, vamos falar dos dois! ;)

Antes de começar, quero dizer (como sempre eu digo) que é uma interpretação COMPLETAMENTE PESSOAL. São percepções minhas que quero compartilhar com vocês. Diferente das outras vezes, fiz uma pesquisa prévia sobre o assunto. E encontrei bastante polêmica, controvérsias, críticas e elogios, falarei um pouco de tudo, mas, o que prevalece aqui é minha opinião, sem claro, desmerecer as outras.

Quem já viu o filme ou leu o livro (ou os dois), percebe em muitos momentos referências cristãs, todavia, também faz parte da temática da história o uso de seres mitológicos, ou seja, seres provenientes de uma cultura pagã. Aqui está uma das maiores polêmicas em relação ao enredo das crônicas de Nárnia. Muitos críticos, sugerem que enquanto as figuras mitológicas são claras e centrais, as referências cristãs são subliminares, ainda citam o fato de que estas mesmas figuras pagãs não poderiam ter ligações cristãs, visto que seria uma heresia. Eu, particularmente, não concordo com essa opinião; eu entendo e acredito que crer em mitologia é errado, obviamente, entretanto, nestas histórias estes seres são submissos, fiéis e obedientes a Aslam, que é a MAIOR referência cristã do enredo, pois, nem tão subliminamente percebemos que ele tem a postura de Deus e do próprio Cristo. Como trata-se de uma história voltada para o público juvenil (mas que serve para todas as idades), seria mais fácil utilizar-se de seres fantásticos para atrair mais facilmente o público a que é destinado. Inclusive, São Paulo, em sua carta aos coríntios demonstra que na sua missão de evangelizar, precisou fazer-se tudo, para salvar a todos (1 Cor 9, 22). Por tanto, não considero que as figuras pagãs diminuam ou comprometam a mensagem cristã, acredito inclusive, que aquelas provam que tudo, todos e qualquer ser, na verdade, deve servir a Deus, a Cristo, ao Evangelho.

Acredito que, de fato, nem todas as referências cristãs são claras, entretanto, precisamos entender que o livro não é religioso, ele simplesmente conta uma história fictícia onde o autor utiliza-se de valores morais cristãos, inclusive, quando perguntado sobre o assunto, C.S. Lewis deixa claro que não teve nenhuma intenção de contar uma história bíblica, mas que quis sim colocar nos seus textos as coisas em que acreditava e ele acreditava em Deus e na Bíblia. Certamente, quando alguma criança que ainda não foi evangelizada ou mesmo pessoas mais velhas que não conheceram a história de Jesus e tiveram um contato com o livro/filme, no momento em que conhecer os valores cristãos, bem como, a vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo poderá ter frutos maravilhosos, pois já terá em seu coração alguma semente plantada a partir das crônicas.

A eterna luta entre o bem e o mal, o sacrifício, a justiça, lealdade, o sopro da vida, obediência, o AMOR, arrependimento, a amizade, alegria, fazer o BEM sem olhar a quem, são todos elementos e ensinamentos que encontramos em Nárnia, ensinamentos estes que vão além de uma ética generalizada, mas que está baseado no Evangelho. Não trata-se meramente de valores politicamente corretos, mas de valores CRISTÃOS e é esta a grande diferença desta história e é por isso que eu acredito que seja um meio muito eficaz de evangelização.

Eu recomendo MUITO o livro e o filme, como vocês puderam perceber; são cheios de beleza poética, visual, é uma leitura fácil, tanto para criança, mas que não é infantilizada e portanto, também será do agrado dos mais crescidos, aliás, C.S. Lewis deixa bem claro em todas as crônicas como é importante manter o coração de criança e se não me engano, "Alguém" já disse isso antes, né? (Cf. Mt 18, 3-4)

Não vou aqui ficar comentando partes, passagens do livro/filme, até porque pode ser que alguém não tenha visto e não quero acabar com a surpresa, mas uma coisa eu posso dizer: vale a pena procurar.

Abram suas mentes e corações, mergulhem mais profundo e com certeza todos encontrarão um motivo para se apaixonar por Nárnia e seus seres maravilhosos e quem sabe, como eu, ser evangelizado de forma tão sutil e delicada que nem percebe, apenas sente-se. Afinal de contas, Deus é assim, sutil e educado, se deixamos a porta aberta, Ele entra e transforma nossa vida, para melhor, COM CERTEZA! Por Nárnia e por Aslam! ;)


Fiquem com Deus
Até a próxima!!!